domingo, 19 de junho de 2011

Lonely Hearts Club; Elizabeth Eulberg

Lonely Hearts Club by Elizabeth Eulberg

Editora: Intrínseca
N°de páginas: 240
Gênero: YA


Sinopse:

Penny Lane Bloom cansou de tentar, cansou de ser magoada e decidiu: homens são o inimigo. Exceto, claro, os únicos quatro caras que nunca decepcionam uma garota — John, Paul, George e Ringo.

E foi justamente nos Beatles que ela encontrou uma resposta à altura de sua indignação: Penny é fundadora e única afiliada do Lonely Hearts Club — o lugar certo para uma mulher que não precisa de namorados idiotas para ser feliz. Lá, ela sempre estará em primeiro lugar, e eles não são nem um pouco bem-vindos.

O clube, é claro, vira o centro das atenções na Escola McKinley. Penny, ao que tudo indica, não é a única aluna farta de ver as amigas mudarem completamente (quase sempre, para pior) só para agradar aos namorados, e de constatar que eles, na verdade, não estão nem aí.


Breve comentário:

Eu AMEI o livro. A leitura é leve, fofa, engraçada... Eu me identifiquei completamente com a Penny e com as personagens secundárias. Ninguém merece sofrer por garotos/homens. Confesso que eu não estou romanticamente satisfeita, então estou no clima certo para esse livro. Eu recomendo esse livro para todas garotas que já sofreram ou sofrem por amor e que já pensaram não só uma, mas diversas vezes que nenhum homem presta, exceto, talvez, seu pai ou seu irmãozinho bebê!

Curiosidades:
Site da autora

domingo, 5 de junho de 2011

Em Chamas - Jogos Vorazes (02); Suzanne Collins

Em Chamas by Suzanne Collins
Editora: Rocco
N°de páginas:413
Gênero:  YA

Sinopse:
Depois da improvável e inusitada vitória de Katniss Everdeen e Peeta Mellark nos últimos Jogos Vorazes, algo parece ter mudado para sempre em Panem. Aqui e ali, distúrbios e agitações dão sinais de que uma revolta é iminente. Katniss e Peeta, representantes do paupérrimo Distrito 12, não apenas venceram os Jogos, mas ridicularizaram o governo e conseguiram fazer todos - incluindo o próprio Peeta - acreditarem que são um casal apaixonado.
A confusão na cabeça de Katniss não é menor do que a das ruas. Em meio ao turbilhão, ela pensa cada vez mais em seu melhor amigo, o jovem caçador Gale, mas é obrigada a fingir que o romance com Peeta é real. Já o governo parece especialmente preocupado com a influência que os dois adolescentes vitoriosos - transformados em verdadeiros ídolos nacionais - podem ter na população. Por isso, existem planos especiais para mantê-los sob controle, mesmo que isso signifique forçá-los a lutar novamente.

Breve Comentário:
Séculos atrás franceses se voltaram contra o absolutismo. Alguns anos atrás brasileiros se voltaram contra a Ditadura militar. Hoje cidadãos da Líbia e de outros países se voltam contra seus regimes autoritários.
A história nos mostra diversos casos de grupos exclusivos dominando outros grupos por intimidação.
Em Hunguer Games também há um regime autoritário e violento, mas, agora, em Catching Fire, o grupo que tanto tentam enfraquecer resolvel lutar contra o regime e uma guerra começa.
No primeiro livro, não gostei do conformismo dos personagens, mas agora tudo mudou. As pessoas estão buscando ser ouvidas, o chefe de estado querendo ou não.
Além disso, o Gale ganha um pouco de destaque nesse livro, o que eu amei.
Sem dúvidas, para mim, esse livro foi melhor que o outro, pelos motivos acima citados.
"E depois os 'grandes da literatura' de hoje desvalorizam a literatura jovem. Existe atualidade maior que Hunger Games?"

Desabafo:
Quem mora aqui no Brasil talvez tenha chegado a ver na TV ou no Youtube os protestos que tiveram em Vitória, no Espirito Santo (eu sei que muitos ignoram esse estado, mas ele realmente existe, ok?), contra o preço da passagem de onibus. Bem, eu moro em Vila Velha e estudo em Vitória porque aula integral (de 7 até 17:30) só tem lá, e ouvi grande parte do protesto, já que minha escola é em frente à UFES.
Foram duas aulas ouvindo bombas de gás lacrimogênio sendo estouradas, gritos dos estudantes, vaias... entre as duas aulas. Todos os estudantes do colégio deram um jeito de ver um pouco da rua, fosse no andar de baixo ou em um dos três outros andares. Era possível ver a tropa de choque passando, e, sério, só de ver aqueles homens com aqueles escudos e roupas pretas dava muito medo, mesmo sabendo que nunca fariam nada com a gente que tava dentro da escola. Eu e mais dezenas de estudantes da minha escola vaiaram a ação violenta e repressiva do grupo de pessoas vestido de preto que deveria agir em prol da sociedade, mas naquele momento agia somente a favor dos politicos corruptos que não precisam andar de ônibus, que estão pouco ai pra pessoas que às vezes precisam pagar quatro passagens de onibus por dia para poder estudar e ser alguém na vida.

No primeiro dia de protesto a tropa de choque jogou gás de pimenta em um idoso que só estava passando na calçada; quebrou celular de pessoas que so estavam filmando; atirou bala de borracha em jornalista, estudantes, carros que estavam estacionados dentro da UFES (incluindo carro de professores); jogou gas lacrimogênio nos estudantes fora e dentro da UFES (o que não poderiam, já que é território federal).
Eu só pude pensar na falsa impressão que a sociedade tem de que o Brasil é um país democrático: a repressão continua, os arquivos secretos da ditadura militar continuam secretos, ganham as eleições os politicos que mais quebram as leis, e a mídia é comprada pelos políticos e empresários.
O segundo dia foi mais pacífico, e teve muito mais gente que no dia anterior. Quando e se for resolvido alguma coisa, eu conto.

Curiosidades:
no post sobre Jogos Vorazes.

sábado, 4 de junho de 2011

Acredite na lenda. Cuidado com o FILME.

Um livro baseado em um roteiro de um filme era para ser muito parecido com o filme, não é??
A Garota da Capa vermelha mostrou que não. O filme cortou umas 30 páginas do inicio do livro, cortou fatos pelo caminho e fez um bom final, que eu desejei profundamente ter visto no livro, descrito com a ótima narrativa da escritora.
"Para variar", o livro foi melhor que o filme.